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Único viveirista no interior do Amazonas registrado no MAPA é parceiro do café

  • 18 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de ago. de 2020


O viveiro Santa Luzia é o único do interior do estado do Amazonas legalizado no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), autorizado a fornecer mudas nativas da Amazônia.


Seu Dalcir Saatkamp, que comanda o viveiro, está na região de Apuí há quase 50 anos, vindo de Santa Catarina. É do seu cultivo que saem as mudas de café e de árvores nativas para o plantio nas propriedades dos agricultores que produzem o Café Apuí Agroflorestal.


Com quase 70 anos, o viveirista já plantava mudas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina e continuou o caminho: “Eu morei com o meu avô, que veio da Alemanha, e ele já chegou no Brasil plantando árvores. Porque lá não tinha mais árvore por causa das guerras. E isso foi pegando na família, foi se enraizando na gente”, diz ele.


Dalcir adquiriu conhecimento e experiência na prática sobre as espécies amazônicas entrando na mata com beradeiros (sertanejos), entendendo o ritmo e as peculiaridades de cada semente e de cada muda. “Sempre tive capricho de fazer isso, de entender cada espécie. Tenho uns caderninhos velhos em casa em que eu vim anotando todo o meu trabalho. Dados sobre sementes, florada e tudo.”


Parte das mudas cultivadas por Dalcir é adquirida pelo Idesam para a produção do Café Apuí Agroflorestal. Outra parte vai para fazendeiros que estão plantando em nascentes de água, como compensação ambiental. O viveirista diz perceber um aumento do interesse e de demanda pelas árvores nativas da floresta: “Ganha todo mundo com isso – o coletor de sementes, o produtor de mudas, a sociedade e o meio ambiente. As políticas públicas tinham que se ligar mais nisso”, avalia.


Dos três filhos de Dalcir, nenhum seguiu seu caminho. Mas uma das netas se prepara para dar seguimento ao trabalho do avô. Com formação em agronomia, ela acompanha Dalcir desde criança nas atividades do viveiro e é, nas palavras dele, “uma raiz que vai se espalhando, e vai segurar as pontas do viveiro quando eu parar. É bom ter mais participação de jovens e crianças no viveiro, para que eles tenham também uma educação ambiental.”


Andando pelos corredores do viveiro Santa Luzia, é possível avistar açaí, cerejeira, jatobá, ingá, peroba, mogno, bandara, andiroba, copaíba, bacaba, guaraná, pau-rosa, enfim, dezenas de espécies. E também milhares de mudas de café.


“Temos que dar mais valor para esses pequenos agricultores, não valorizar só a pecuária, que inclusive está acabando com muita coisa aí. O Idesam está dando uma força uma grande para os pequenos agricultores aqui.”


 
 
 

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