
A FLORESTA
Nosso café é parte da economia da floresta, que conserva a Amazônia, valoriza o saber de suas populações e gera renda para as comunidades.
A Amazônia brasileira sofre historicamente com o desmatamento, as queimadas e monoculturas de baixa produtividade e alto impacto ambiental. Nos últimos anos, esse quadro tem se agravado ainda mais.
O município de Apuí é um dos que registra maior índice de desmatamento no estado do Amazonas. Está localizado às margens da Transamazônica (BR-230), principal fronteira de desmatamento do estado. Lá, o desmatamento é associado, em grande parte, à produção pecuária extensiva, que destrói áreas de florestas e converte em pastagens de baixa produtividade.
Além de garantir a fiscalização para evitar o desmatamento ilegal, é preciso promover e fomentar novos modos de desenvolvimento para a região, que valorizem os produtos da biodiversidade e incluam as pessoas que vivem na Amazônia em processos produtivos sustentáveis.

É o que a gente chama de economia da floresta, que conserva a Amazônia, valoriza o saber de suas populações e gera renda para as comunidades.
E é isso que o cultivo do Café Apuí Agroflorestal faz.
Valorizando o trabalho da agricultura familiar, a cultura agroflorestal promove a recuperação da floresta ao plantar espécies nativas em consórcio com o café. Com mais produtividade e renda, os agricultores não precisam se envolver em atividades predatórias para garantir seu sustento e percebem a floresta como uma aliada, tornando-se seus guardiões.